O tratamento para obesidade tem se tornado cada dia mais procurado no consultório, já que com as mudanças e transições alimentares constantes da sociedade, o aumento e excesso de peso têm sido frequentes. 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a obesidade é uma doença grave, epidêmica, crônica e multifatorial, que podem ser problemas sociais, psicológicos ou financeiros.
A principal causa da obesidade ainda é a alimentação inadequada e estilo de vida sedentário, além de predisposição genética.
Com a obesidade, percebe-se agravo de outras enfermidades e aumento da taxa de mortalidade.
Para diagnóstico, há classificação pelo IMC, onde o normal está entre 18 e 24,9 kg/m². 25 a 29,9 kg/m² sobrepeso e a partir de IMC 30 já é considerado obeso, indo de grau I ao III (obesidade mórbida).
Também é realizada avaliação física e poderá ser realizado exame de imagem ou ultrassom para determinar melhor as taxas de gordura e de massa corporal. Em alguns pacientes poderão ser realizadas aferições por pregas cutâneas, bioimpedância, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética ou densitometria de corpo inteiro.
O tratamento poderá ser conduzido em acompanhamento multidisciplinar, com médico, nutricionista, educador físico, psicólogo, entre outros. Por ser uma doença que envolve diversos fatores, é necessário avaliar qual a real dificuldade e o que está impedindo que consiga emagrecer adequadamente. Em algumas situações, o tratamento medicamentoso ou a cirurgia de redução poderá ser indicada.
A obesidade pode causar prejuízo a todo organismo humano, como aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, hipercolesterolemia, problemas respiratórios e circulatórios, doenças hepáticas e renais, apneia do sono e ronco, limitações e complicações ortopédicas e de movimentos, falta de disposição, resistência, imunidade, entre outras questões.
Para ter qualidade de vida e longevidade, a adequação do peso é primordial para o bem-estar e para prevenir e/ou tratar doenças diversas.